Lembra-te, pois, de que do barro me formaste; e queres fazer-me tornar ao pó?
Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos?
Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos.
Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?