Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado.
Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para o monte, para que não pereças.
Respondeu-lhe Ló: Ah, assim não, meu Senhor!
Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e tens engrandecido a tua misericórdia que a mim me fizeste, salvando-me a vida; mas eu não posso escapar-me para o monte; não seja caso me apanhe antes este mal, e eu morra.
Eis ali perto aquela cidade, para a qual eu posso fugir, e é pequena. Permite que eu me escape para lá (porventura não é pequena?), e viverá a minha alma.
Disse-lhe: Quanto a isso também te hei atendido, para não subverter a cidade de que acabas de falar.
Apressa-te, escapa-te para lá; porque nada poderei fazer enquanto não tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da cidade Zoar.
Tinha saído o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.
Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra.
Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida em uma estátua de sal.
E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor;
e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planície, viu que subia da terra fumaça como a de uma fornalha.
Ora, aconteceu que, destruindo Deus as cidades da planície, lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição, ao subverter aquelas cidades em que Ló habitara.
Então saíram os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim,
o Negebe, e a planície do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar.
Não destruíram os povos, como o Senhor lhes ordenara;